Olá!! Tudo bem contigo?
Essa semana eu vi um documentário e recomendo (quanto tempo o tempo tem) e nesse documentário pude refletir muitas coisas importantes a respeito da vida contemporânea. Algumas já obvias mas que pouco paramos para pensar.
1. Vendemos nosso tempo nas relações de trabalho;
2. O tempo mudou muito desde a entrada da internet na vida das pessoas, ele se transformou em algo imediato;
3. As informações hoje são fragmentadas e pouco nos aprofundamos nas questões, apenas lemos artigos e nos tornamos o expert em vários assuntos;
4. Se vendemos nosso tempo, por quanto devemos vende-lo? Se não estivessemos ( precissasemos) trabalhar o que estaríamos fazendo?
Bom pensar nisso porque hoje nos vemos sem tempo para nada e com informações imediatas nos sentimos tentados a todo momento a distrair a mente, é difícil mesmo ficar longe da internet e muito tentador ficar a todo momento olhando distrações ou produzindo conteúdos para alimentar cada vez mais esse mundo virtual cheio de facilidades.
Mas e nosso interior? como lidar com tantas informações fragmentadas? Como nos reinventarmos diariamente frente a tantas informações?
Um exemplo claro disso é quando precisamos de informações sobre determinado assunto, em seguida temos várias informações e muitas vezes antagônicas o que nos torna seres confusos e desorientados.
Vou dar um exemplo meu pessoal, quando fui mãe, tudo que eu tinha dúvidas (e são muitas) eu ia para internet e são tantas opiniões diferentes e teorias de certo e errado que eu acabava muitas vezes esquecendo que meu sentimento era o maior termômetro para o que quer que estivesse acontecendo comigo naquele momento, claro que internet ajuda muito, a troca de informaçoes é muito valiosa, mas a pergunta é: precisamos de tanta informação? como vivíamos sem tantas informações? Certamente bem mais conectados com nós mesmos, com mais dúvidas e mais vivências reais do que virtuais.
E esse é o desafio de hoje, não vai haver retração dessa realidade, é essa realidade que está aí, e cabe a nós tentarmos preencher nossos vazios com coisas mais reais, com pessoas, vivências, encontros pessoais.
Menos celular, mais contato, mais olho no olho, mais conexão com o que sentimos, quanto mais olhamos para fora menos podemos sentir nossa intuição, e a tendência para nos anestesiarmos na internet é grande, temos que estar atentos a isso, atentos a nossa missão aqui que certamente não é ficar com a cara o dia todo no computador, no celular.
Para um pouquinho agora, vai....respira fundo, fecha os olhos e aquieta a mente e presta atenção em volta, nos barulhos, no silêncio (se possível) entra em você....e esse é o presente.
Presente é a única coisa real que temos, o resto são conjecturas. O que você está fazendo com seu presente? Aproveitando com aqueles que ama? quais são suas prioridades? Estás no piloto automático? Consegue se conectar de vez em quando com você mesmo? O que está faltando para isso te acontecer? quanto vale o teu tempo?